Sindicato alerta para possível demissão em massa na Itautec

O Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e região divulgou nota informando a possibilidade de demissão em massa na Itautec, empresa localizada no Distrito Industrial.


Trabalhadores reivindicam pacote de benefício.
Segundo a nota, o sindicato está negociando pacote de benefícios para os trabalhadores no setor de informática, da montagem de computadores, e que será fechado pelo grupo japonês Oki, novo dono da fábrica.

Durante assembleia realizada no dia (04), o diretor do sindicato, Evandro Santos, disse que o pacote inclui o respeito às estabilidades, indenização em dinheiro, manutenção da cesta básica e do convênio médico, e recolocação no mercado de trabalho. A unidade da Itautec em Jundiaí tem 1.400 trabalhadores.

Segundo o sindicalista, os trabalhadores precisam de outras garantias além das trabalhistas estipuladas na legislação.

Os trabalhadores deram prazo para a direção da empresa atender o pacote de benefícios e marcou nova assembleia para o próximo dia 15 de julho.

Fonte: Rádio Difusora

Os trabalhadores na Itautec rejeitaram em assembleia realizada na segunda-feira (15) o valor do pacote de benefícios para os que serão demitidos.

O pacote inclui recolocação no mercado de trabalho, manutenção da cesta básica e do convênio médico, e indenização em dinheiro.

“Por se tratar em demissão em massa, o pessoal quer uma indenização maior, além dos direitos garantidos pela legislação”, disse Evandro Santos, diretor do Sindicato.

A mobilização vai continuar pelo menos até a próxima segunda-feira, dia 22, quando será realizada nova assembleia.

Os trabalhadores na Itautec, localizada no Distrito Industrial de Jundiaí, aceitaram em assembleia, realizada nesta sexta-feira (19), o pacote de benefícios que havia sido proposto na última assembleia do dia 14 e negociado pelo Sindicato junto à empresa.

Esses benefícios estão garantidos para os 300 companheiros que serão demitidos no final de agosto devido a um processo de reestruturação interna da Itautec.

Entre os benefícios estão: ajuda para recolocação no mercado de trabalho, cesta básica por 6 meses sem custo, assistência médica por 6 meses também sem custo e indenização salarial de um piso (R$ 1.242) por ano trabalhado (limitado a R$ 8.694), além da indenização garantida por Lei.

Evandro Santos, diretor do Sindicato, explica que esses benefícios foram conquistados graças à pressão dos trabalhadores sobre a empresa. "Se essas exigências não fossem atendidas, os companheiros iam entrar em greve já na próxima segunda-feira", revela.